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Na terça-feira, feriadão, depois do Bike Tour, fui no Bonde da Zona Leste até a Paulista, idéia legal da galera: Propor as pessoas que estavamo no passeio de retornarem de bicicleta a suas casas e viverem um pouco da experiência no trânsito, sucesso total!
De lá parti pro Parque do Ibirapuera pra encontrar minhas meninas que estavam fazendo um piquenique. Ao som de cantos hare krishnas de um grupo que estava ao nosso lado brincamos como crianças.
Voltei pedalando na tempestade que mais uma vez deixou claro aos paulistas quem é que manda. Nunca tinha pedalado durante uma chuva com granizos, experiência interessante e dolorosa também! Voltei pelo centro e quando cheguei no Brás, o caos estava intalado, carros na contramão, lixo de todo tipo boiando e pra variar a falta de educação dos motoristas desesperados para fugir dos alagamentos. Tomei fechada e muita água na cara.
O ciclo segue, é infinito, ou aprendemos ou então…
Detalhe pro carimbão que fizeram.
Trabalhei muito tempo no universo da moda, cerca de uns 10 anos mais ou menos, durante esse tempo acabei conhecendo algumas pessoas que realmente me ajudaram a entender um pouco do que sou e também a vencer o medo que tinha de tentar fazer o que realmente gosto. Entre essas pessoas, está a Paula Bertone, a moça que está a frente da Orangotango.
Ela deixou o empreço alguns meses antes de mim, mas durante as poucas conversas que tivémos por lá, uma coisa era muito clara pros dois: “O que eu estou fazendo aqui?” Ela já era mamãe da Nina e não queria mais passar tanto tempo longe de sua pequena, então embarcou nesse projeto lindo que é a Orangotango, uma marca de roupas infantis que resgatam um pouco do universo artesanal, costuras feitas à mão, tingimentos naturais, mas com uma estética bem moderna.
Ela me convidou para fazer as ilustrações de duas camisetas e na hora aceitei. Foram dois desenhos bem legais de se fazer, e depois de vê-los na roupinhas fiquei super feliz! Ficaram lindas as peças.
Respondi algumas perguntas pra ela que viraram um post no blog da Orangotango. Passa lá. E não esqueçam de dar uma olhada na lojinha também, tem muita coisa legal.
Faz algum tempo que venho constatando um fato. De dez “fininhas” que levo, pelo menos 8 são de taxistas. Já tentei “analisar” dividindo entre motoristas mais velhos e mais novos, e dá na mesma, não importa muito a faixa etária. Me lembro que há uns 3 anos atrás, os motoristas de ônibus eram os mais mal educados, verdadeiros “monstroristas”. De um tempo pra cá, realmente os trabalhos de conscientização feitos nas garagens parecem ter surtido efeito, raramente tomo fechada de ônibus, e percebo muitas vezes uma certa curiosidade dos motoristas quando paro ao lado deles. Enfim, realmente é complicado taxar uma categoria inteira pelo comportamento de alguns, por isso, só o que estou colocando aqui é algo que percebo quando estou trafegando por aí.
O trânsito de São Paulo continua longe de ser amigo do ciclista, no entanto, eu tenho certeza que a presença cada vez maior de bicicletas nas vias, forçará os motoristas a educarem-se para evitar conflitos.
Vamo que vamo.
Eu e o Aleba criamos uma marca de camisetas para pessoas que identificam-se com a nossa forma de agir e pensar. Promover a mobilidade e hábitos sustentáveis, fortalecer a cultura da bicicleta, humanizar o trânsito e transformar a cidade. Vai! Viagem ao Infinito!
Para adquirir entre em contato no cabelo.sntfrt@gmail.com
R$ 40,00 + frete.
Valdinei Calvento - ilustrador.
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